Período é marcado também pela performance da Companhia no mercado varejista, que fechou contratos com 110 novos clientes, reforçando seu posicionamento entre os três maiores agentes do país.

AES Brasil registra EBITDA de R$ 348 milhões no 2T23, alta de 45%. Resultado robusto é reflexo do forte desempenho dos ativos operacionais e estratégia de crescimento da Companhia

Agosto 3, 2023

A AES Brasil (AESB3), empresa de geração de energia 100% renovável, apresentou desempenho robusto no segundo trimestre de 2023 (2T23). A Companhia registrou Receita Líquida de R$ 763 milhões no período, aumento de 23% na comparação do 2T22. No 2T23, o EBITDA atingiu R$ 348 milhões, alta de 45% em relação ao mesmo período do ano anterior (R$239 milhões). O Lucro Líquido também registrou alta significativa atingindo R$ 36 milhões no 2T23 ante R$9 milhões no 2T22. 

O primeiro semestre do ano (1S23) representou marcos importantes para a companhia, com destaque para a sua atuação no mercado varejista - figurando entre os três maiores agentes do país, a AES Brasil se posiciona para a abertura do mercado livre para a totalidade dos consumidores conectados em alta tensão, em janeiro de 2024. No 2T23, a Companhia fechou contratos com 110 novos clientes, representando um volume negociado de 16,9 MWm, recorde de vendas em um único trimestre. Com isso, o portfólio da AES Brasil acumula 282 clientes distribuídos em 648 unidades consumidoras, totalizando 67 MW médio (MWm) de energia vendida desde o início da atuação de seu braço varejista em 2019 – crescimento de 71% se comparado ao final do 1S22 (39 MWm).

Novo CEO e novo CFO

Em 5 de julho, o Conselho de Administração da Companhia elegeu Rogério Pereira Jorge como Diretor-Presidente e José Ricardo Elbel Simão para a posição de Diretor Vice-Presidente de Finanças e Relações com Investidores, ambos com mandato de três anos a contar da data da eleição.

“Ao longo desses nossos quase 25 anos de trajetória, construímos na AES Brasil um modelo de negócio que tem se provado exitoso. Nossa alta performance e solidez financeira seguem sendo reflexo de uma estratégia de crescimento baseada em diversificação e gestão ativa de portfólio, 100% renovável, além de nossa capacidade de desenvolver soluções customizadas para atender um mercado tão dinâmico”, afirma Rogério Jorge, CEO da AES Brasil. “Seguimos contribuindo com a evolução do mercado e com o futuro da energia, apoiando nossos clientes em suas jornadas pela transição energética e no alcance de suas metas de descarbonização”, completa.


Evolução dos projetos em construção
A Companhia está na fase final de construção de 322 MW de capacidade instalada no Complexo Eólico Tucano, na Bahia, e de outros 684 MW de capacidade instalada no Complexo Eólico Cajuína, no Rio Grande do Norte.

No Complexo Eólico Tucano, o projeto está praticamente concluído, com 35 aerogeradores de um total de 52 aerogeradores, ou seja 67% em operação comercial. A estimativa é que o parque esteja 100% operacional neste terceiro trimestre de 2023.

Já a Fase 1 do Complexo Eólico Cajuína tem 97% das obras executadas. A estimativa é que essa fase esteja 100% operacional até o final do segundo semestre de 2023. Em relação à Fase 2, a evolução da construção superou os 63%. A estimativa é que a Fase 2 de Cajuína inicie sua operação comercial no segundo semestre de 2023 e esteja 100% operacional no 1T24.

A AES Brasil também deu início à construção do Complexo Solar AGV VII em um território adjacente aos complexos solares Boa Hora e Água Vermelha, no interior de São Paulo, em operação desde 2019. O projeto possui capacidade instalada de 33 MW e o investimento projetado é de R$ 179 milhões, entrada em operação prevista para o 3T24.

Resultados financeiros
Além do EBITDA de R$ 348 milhões, a AES Brasil encerrou o 2T23 com R$ 3,9 bilhões de caixa consolidado, reflexo, principalmente, da estratégia que inclui a captação de recursos para fazer frente ao CAPEX de construção do Complexo Eólico de Cajuína. A Companhia não necessita de novas captações neste ano de 2023 para fazer frente aos seus compromissos.

Já a geração de caixa operacional totalizou R$ 370 milhões no segundo trimestre. A evolução na geração de caixa operacional reflete, principalmente, a aquisição dos Complexos Eólicos Ventos do Araripe, Caetés e Cassino, o cenário hidrológico favorável e a melhor performance operacional dos ativos da Companhia.

Destacam-se também os investimentos do período. Durante o 2T23 foram investidos de R$ 791 milhões e R$ 1.624 milhões no 1S23, reflexo do avanço das obras dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína, projetos greenfield da Companhia 

Para os próximos cinco anos, a AES Brasil prevê investir aproximadamente R$ 3,4 bilhões destinados à expansão dos projetos já contratados e com plano de construção definido (Complexos Tucano e Cajuína); ao desenvolvimento de pipeline de Cajuína e AGV VII; e à modernização e manutenção dos ativos em operação.

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