Companhia destaca início da operação de 4 aerogeradores do Complexo Eólico de Tucano neste 2º trimestre

AES Brasil anuncia sua entrada no mercado de crédito de carbono em divulgação de resultados do 2T22

Agosto 4, 2022

São Paulo - A AES Brasil (AESB3) encerrou o 2T22 seguindo a trajetória de trimestres anteriores, com o foco na sua estratégia de crescimento contínuo, com destaque para o despacho liberando o início da operação comercial dos primeiros quatro aerogeradores do Complexo Eólico de Tucano. O faturamento correspondente começa a ser contabilizado a partir de julho de 2022.

Pela primeira vez, a AES Brasil comercializou, 465.807 créditos de carbono, oriundos dos parques Eólicos de Mandacaru e Salinas, correspondente a R$ 10 milhões de receita expressa no 3T22. A Companhia avalia ainda a possibilidade de comercializar mais 2.770.115 créditos dos parques eólicos e solares com COD a partir de 2016.

O volume total de energia bruta gerada pelas usinas hidrelétricas da AES Brasil atingiu 1.800,8 GWh no 2T22 e 4.476,8 MWh no 1S22, 27,2% e 19,2% acima, respectivamente, do montante averiguado nos mesmos períodos do ano anterior, reflexo da maior afluência e recuperação dos reservatórios do sistema para níveis acima da média dos últimos 10 anos.

A margem operacional líquida da AES Brasil totalizou R$ 354,0 milhões no 2T22 em linha com a margem operacional do 2T21 e a variação pode ser explicada, principalmente, pelo momento positivo das hidrelétricas.

“Nossa posição estratégica se destaca das demais geradoras por constituir um veículo de crescimento em energia 100% renovável, com investimento contínuo na expansão de nosso parque gerador e no desenvolvimento de novas tecnologias e produtos inovadores”, afirma Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil.

Em junho, a AES Brasil realizou a emissão de R$ 950 milhões de debêntures, a um custo de IPCA +7,07% a.a. com prazo de vencimento de 22 anos. O montante captado será direcionado para construção do Complexo Eólico Cajuína.

Desenvolvimento de ativos

Em relação ao Complexo Eólico de Tucano, mais de 77% da construção dos 322,4 MW do já foi concluída. Destaque no período para a entrada em operação dos primeiros aerogeradores em julho. O ativo estará totalmente operacional até o final deste ano.

Referente à construção dos primeiros 695,0 MW do Complexo Eólico Cajuína, a operação segue conforme o planejado, com entrada em operação prevista para 2023. A primeira fase do Complexo, com 324,5 MW divididos em 55 aerogeradores, já está 19% concluída. A segunda fase, com 370,5 MW de capacidade instalada, já apresenta relevante avanço das obras civis, sendo 14% concluídas.

Resultados financeiros

A AES Brasil aprovou a distribuição de R$ 52,9 milhões como dividendos intermediários relativos ao primeiro semestre de 2022, sendo R$ 0,1074 por ação, o que corresponde à 100% de payout sobre o lucro líquido ajustado.

A dívida líquida da AES Brasil encerrou o 2T22 em R$ 8.005 milhões. Já a sua controladora, AES Brasil Operações, encerrou o trimestre com dívida bruta consolidada de R$ 6.865 milhões, 15,9% superior à posição de dívida bruta do mesmo período de 2021

Já o EBITDA, a companhia registrou a marca de R$ 239,4 milhões no 2T22, valor 6,4% inferior quando comparado ao EBITDA do 2T21, devido principalmente à uma queda na produção energética a partir dos parques eólicos. Mas, de acordo com o histórico de ventos dos últimos 10 anos, podemos esperar melhoras já no 3T22. Além disso, a companhia enfrentou casos de roubo de cabeamentos, fato que já está sendo solucionado.

Por fim, a Companhia anuncia que realizou a venda de US$ 2,3 milhões em créditos de carbono das eólicas Mandacaru e Salinas no mês de julho ao mercado norte-americano

Sobre a AES Brasil

Acelerando o futuro da energia há mais de 20 anos, a AES Brasil é uma empresa geradora a partir de fontes 100% renováveis, que atua como plataforma integrada adaptável às demandas dos clientes. As soluções oferecidas pela companhia são customizadas, sempre buscando agregar valor e contribuir para a sustentabilidade do planeta. Hoje, a AES Brasil conta com um portfólio de ativos 100% renováveis, com capacidade instalada contratada total de 4,7 GW, sendo 2,7 GW hídrico, 1,5 GW eólico e 0,3 GW solar. Além disso, a companhia possui em desenvolvimento parte de seu pipeline eólico e solar, ainda em negociação, que poderá adicionar até 1,3 GW de capacidade instalada. Após a finalização dos projetos em desenvolvimento e do pipeline, o portfólio da companhia contará com 6 GW de capacidade instalada.

 

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