A diversificação na geração de energia a partir de fontes renováveis (eólica e solar) e o crescimento do portfólio de produtos contribuíram para que a AES Tietê registrasse números importantes em 2019. Os resultados foram divulgados em fevereiro, por intermédio do lançamento do Relatório de Sustentabilidade, o qual apresentou informações que partiram do desempenho econômico, social e ambiental da companhia.
Dentre os destaques do período estão o início da operação do Complexo Solar Ouroeste (São Paulo) e a viabilização da construção do Complexo Eólico Tucano (Bahia). Os dois empreendimentos foram fundamentais na diversificação de ativos e aumento na capacidade instalada da empresa. Em termos financeiros, a receita operacional bruta da companhia contabilizou R$ 2,3 bilhões e crescimento de 4,2 pontos percentuais com relação ao ano anterior.
A fim de alcançar resultados positivos, a companhia investiu R$ 342,8 milhões em modernização, manutenção e expansão das operações que somam nove usinas hidrelétricas, três pequenas centrais hidrelétricas, um complexo eólico e dois complexos solares, totalizando uma capacidade instalada de 3.343 MW e a geração de 12.542,5 GWh em 2019.
Sociedade e Meio Ambiente
A companhia entende a importância de estar próxima à população vizinha às áreas de suas operações e por isso, em 2019 foram investidos cerca de R$ 100 mil somente em iniciativas de conscientização e educação. Já o relacionamento com as comunidades foi intensificado por meio de investimento e apoio a projetos sociais de educação ambiental, fomento ao empreendedorismo social, desenvolvimento local e garantia de direitos de idosos, crianças e adolescentes, totalizando um investimento de R$ 2,5 milhões.
Com relação a ações focadas no meio ambiente foram reflorestados 243,78 hectares de áreas de bordas das usinas. O objetivo é recuperar ao longo de todo o período de concessão, 6,2 mil hectares, dos quais 65% já foram cumpridos até 2019. Também foram desenvolvidas ações de monitoramento da água e manejo pesqueiro, por intermédio do repovoamento da população de peixes nos reservatórios das usinas hidroelétricas da companhia.
A fauna local também foi contemplada por ações protetivas e nesse sentido estão em funcionamento dois projetos: ‘Lobos do Pardo’ e ‘Pardas do Tietê’, os quais envolvem captura, exame e monitoramento dos hábitos do lobo-guará e onça parda. Para 2020, mais uma espécie receberá acompanhamento, o mutum-de-penacho, uma ave que desenvolve importante papel na preservação ambiental e que se encontra ameaçada de extinção.
Sustentabilidade em foco
A AES Tietê entende que o relatório de sustentabilidade é uma importante ferramenta de transparência junto a todos os seus públicos de relacionamento, por isso, sua publicação acompanha a divulgação dos resultados financeiros do último quadrimestre de 2019.
Uma das metas priorizadas pela companhia é sensibilizar positivamente as comunidades locais e reduzir o impacto ambiental relativo às operações com geração de energia elétrica. Para isso, algumas das propostas são: redução de 2% no consumo interno próprio de energia, por gigawatt instalado até 2023; ser referência em segurança de barragens no setor elétrico; e preservar a segurança da população no entorno das usinas, sejam elas hidrelétricas, eólicas ou solares.
A estrutura de governança corporativa é outro diferencial da companhia que se apoia em políticas e regulamentos internos e de mercado, a fim de pautar as decisões estratégicas de investimentos, crescimento dos negócios e criação de valor para todos os públicos que interagem com a AES Tietê. O reflexo direto é observado no relacionamento com os acionistas e investidores brasileiros e estrangeiros.
A trajetória de duas décadas de trabalho levou a reconhecimentos importantes para a companhia, como por exemplo: a presença da AES Tietê, desde 2007, no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, que reúne as empresas com melhores práticas em sustentabilidade corporativa; no Índice de Energia Elétrica (IEE) e no Índice de Dividendos (IDIV), que abrangem, respectivamente, as companhias mais representativas do setor energético e que se destacam no retorno e remuneração aos investidores.
É importante destacar que o Relatório detalha as Diretrizes de Sustentabilidade estabelecidas pela AES Tietê, que visam contribuir com o desenvolvimento sustentável de toda sociedade brasileira e contempla todos os aspectos do negócio.
A companhia alinhou suas Diretrizes a partir dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), metas globais previstas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e priorizou as mais importantes para o seu negócio: (i) energia limpa e acessível, (ii) promover a industrialização inclusiva e fomentar a inovação, (iii) tornar as cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis, (iv) combater a mudança climática e seus impactos, gerir florestas de forma sustentável e combater a desertificação do solo.
Sobre a AES Tietê
A AES Tietê atua como uma plataforma integrada de energia renovável com soluções customizadas de acordo com a necessidade de seus clientes. Está entre as maiores companhias privadas de geração do Brasil, atuando no país há 20 anos. O Centro de Operações de Geração de Energia (COGE), localizado em Bauru (SP), é o mais tecnológico do país e opera remotamente todos os ativos da companhia.
No portfólio, composto por geração hídrica, solar e eólica, estão nove usinas hidrelétricas e três pequenas centrais hidrelétricas, dois Complexos Solares, Guaimbê e Ouroeste, em São Paulo, além do Complexo Eólico Alto Sertão II, na Bahia. Recentemente, a companhia anunciou investimento na construção do Complexo Eólico Tucano, também no estado da Bahia.
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