São Paulo - A AES Brasil (AESB3) encerrou o 2T22 seguindo a trajetória de trimestres anteriores, com o foco na sua estratégia de crescimento contínuo, com destaque para o despacho liberando o início da operação comercial dos primeiros quatro aerogeradores do Complexo Eólico de Tucano. O faturamento correspondente começa a ser contabilizado a partir de julho de 2022.
Pela primeira vez, a AES Brasil comercializou, 465.807 créditos de carbono, oriundos dos parques Eólicos de Mandacaru e Salinas, correspondente a R$ 10 milhões de receita expressa no 3T22. A Companhia avalia ainda a possibilidade de comercializar mais 2.770.115 créditos dos parques eólicos e solares com COD a partir de 2016.
O volume total de energia bruta gerada pelas usinas hidrelétricas da AES Brasil atingiu 1.800,8 GWh no 2T22 e 4.476,8 MWh no 1S22, 27,2% e 19,2% acima, respectivamente, do montante averiguado nos mesmos períodos do ano anterior, reflexo da maior afluência e recuperação dos reservatórios do sistema para níveis acima da média dos últimos 10 anos.
A margem operacional líquida da AES Brasil totalizou R$ 354,0 milhões no 2T22 em linha com a margem operacional do 2T21 e a variação pode ser explicada, principalmente, pelo momento positivo das hidrelétricas.
“Nossa posição estratégica se destaca das demais geradoras por constituir um veículo de crescimento em energia 100% renovável, com investimento contínuo na expansão de nosso parque gerador e no desenvolvimento de novas tecnologias e produtos inovadores”, afirma Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil.
Em junho, a AES Brasil realizou a emissão de R$ 950 milhões de debêntures, a um custo de IPCA +7,07% a.a. com prazo de vencimento de 22 anos. O montante captado será direcionado para construção do Complexo Eólico Cajuína.
Desenvolvimento de ativos
Em relação ao Complexo Eólico de Tucano, mais de 77% da construção dos 322,4 MW do já foi concluída. Destaque no período para a entrada em operação dos primeiros aerogeradores em julho. O ativo estará totalmente operacional até o final deste ano.
Referente à construção dos primeiros 695,0 MW do Complexo Eólico Cajuína, a operação segue conforme o planejado, com entrada em operação prevista para 2023. A primeira fase do Complexo, com 324,5 MW divididos em 55 aerogeradores, já está 19% concluída. A segunda fase, com 370,5 MW de capacidade instalada, já apresenta relevante avanço das obras civis, sendo 14% concluídas.
Resultados financeiros
A AES Brasil aprovou a distribuição de R$ 52,9 milhões como dividendos intermediários relativos ao primeiro semestre de 2022, sendo R$ 0,1074 por ação, o que corresponde à 100% de payout sobre o lucro líquido ajustado.
A dívida líquida da AES Brasil encerrou o 2T22 em R$ 8.005 milhões. Já a sua controladora, AES Brasil Operações, encerrou o trimestre com dívida bruta consolidada de R$ 6.865 milhões, 15,9% superior à posição de dívida bruta do mesmo período de 2021
Já o EBITDA, a companhia registrou a marca de R$ 239,4 milhões no 2T22, valor 6,4% inferior quando comparado ao EBITDA do 2T21, devido principalmente à uma queda na produção energética a partir dos parques eólicos. Mas, de acordo com o histórico de ventos dos últimos 10 anos, podemos esperar melhoras já no 3T22. Além disso, a companhia enfrentou casos de roubo de cabeamentos, fato que já está sendo solucionado.
Por fim, a Companhia anuncia que realizou a venda de US$ 2,3 milhões em créditos de carbono das eólicas Mandacaru e Salinas no mês de julho ao mercado norte-americano
Sobre a AES Brasil
Acelerando o futuro da energia há mais de 20 anos, a AES Brasil é uma empresa geradora a partir de fontes 100% renováveis, que atua como plataforma integrada adaptável às demandas dos clientes. As soluções oferecidas pela companhia são customizadas, sempre buscando agregar valor e contribuir para a sustentabilidade do planeta. Hoje, a AES Brasil conta com um portfólio de ativos 100% renováveis, com capacidade instalada contratada total de 4,7 GW, sendo 2,7 GW hídrico, 1,5 GW eólico e 0,3 GW solar. Além disso, a companhia possui em desenvolvimento parte de seu pipeline eólico e solar, ainda em negociação, que poderá adicionar até 1,3 GW de capacidade instalada. Após a finalização dos projetos em desenvolvimento e do pipeline, o portfólio da companhia contará com 6 GW de capacidade instalada.
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