A AES Brasil (AESB3), empresa de geração de energia 100% renovável, apresentou desempenho robusto no segundo trimestre de 2023 (2T23). A Companhia registrou Receita Líquida de R$ 763 milhões no período, aumento de 23% na comparação do 2T22. No 2T23, o EBITDA atingiu R$ 348 milhões, alta de 45% em relação ao mesmo período do ano anterior (R$239 milhões). O Lucro Líquido também registrou alta significativa atingindo R$ 36 milhões no 2T23 ante R$9 milhões no 2T22.
O primeiro semestre do ano (1S23) representou marcos importantes para a companhia, com destaque para a sua atuação no mercado varejista - figurando entre os três maiores agentes do país, a AES Brasil se posiciona para a abertura do mercado livre para a totalidade dos consumidores conectados em alta tensão, em janeiro de 2024. No 2T23, a Companhia fechou contratos com 110 novos clientes, representando um volume negociado de 16,9 MWm, recorde de vendas em um único trimestre. Com isso, o portfólio da AES Brasil acumula 282 clientes distribuídos em 648 unidades consumidoras, totalizando 67 MW médio (MWm) de energia vendida desde o início da atuação de seu braço varejista em 2019 – crescimento de 71% se comparado ao final do 1S22 (39 MWm).
Novo CEO e novo CFO
Em 5 de julho, o Conselho de Administração da Companhia elegeu Rogério Pereira Jorge como Diretor-Presidente e José Ricardo Elbel Simão para a posição de Diretor Vice-Presidente de Finanças e Relações com Investidores, ambos com mandato de três anos a contar da data da eleição.
“Ao longo desses nossos quase 25 anos de trajetória, construímos na AES Brasil um modelo de negócio que tem se provado exitoso. Nossa alta performance e solidez financeira seguem sendo reflexo de uma estratégia de crescimento baseada em diversificação e gestão ativa de portfólio, 100% renovável, além de nossa capacidade de desenvolver soluções customizadas para atender um mercado tão dinâmico”, afirma Rogério Jorge, CEO da AES Brasil. “Seguimos contribuindo com a evolução do mercado e com o futuro da energia, apoiando nossos clientes em suas jornadas pela transição energética e no alcance de suas metas de descarbonização”, completa.
Evolução dos projetos em construção
A Companhia está na fase final de construção de 322 MW de capacidade instalada no Complexo Eólico Tucano, na Bahia, e de outros 684 MW de capacidade instalada no Complexo Eólico Cajuína, no Rio Grande do Norte.
No Complexo Eólico Tucano, o projeto está praticamente concluído, com 35 aerogeradores de um total de 52 aerogeradores, ou seja 67% em operação comercial. A estimativa é que o parque esteja 100% operacional neste terceiro trimestre de 2023.
Já a Fase 1 do Complexo Eólico Cajuína tem 97% das obras executadas. A estimativa é que essa fase esteja 100% operacional até o final do segundo semestre de 2023. Em relação à Fase 2, a evolução da construção superou os 63%. A estimativa é que a Fase 2 de Cajuína inicie sua operação comercial no segundo semestre de 2023 e esteja 100% operacional no 1T24.
A AES Brasil também deu início à construção do Complexo Solar AGV VII em um território adjacente aos complexos solares Boa Hora e Água Vermelha, no interior de São Paulo, em operação desde 2019. O projeto possui capacidade instalada de 33 MW e o investimento projetado é de R$ 179 milhões, entrada em operação prevista para o 3T24.
Resultados financeiros
Além do EBITDA de R$ 348 milhões, a AES Brasil encerrou o 2T23 com R$ 3,9 bilhões de caixa consolidado, reflexo, principalmente, da estratégia que inclui a captação de recursos para fazer frente ao CAPEX de construção do Complexo Eólico de Cajuína. A Companhia não necessita de novas captações neste ano de 2023 para fazer frente aos seus compromissos.
Já a geração de caixa operacional totalizou R$ 370 milhões no segundo trimestre. A evolução na geração de caixa operacional reflete, principalmente, a aquisição dos Complexos Eólicos Ventos do Araripe, Caetés e Cassino, o cenário hidrológico favorável e a melhor performance operacional dos ativos da Companhia.
Destacam-se também os investimentos do período. Durante o 2T23 foram investidos de R$ 791 milhões e R$ 1.624 milhões no 1S23, reflexo do avanço das obras dos Complexos Eólicos Tucano e Cajuína, projetos greenfield da Companhia
Para os próximos cinco anos, a AES Brasil prevê investir aproximadamente R$ 3,4 bilhões destinados à expansão dos projetos já contratados e com plano de construção definido (Complexos Tucano e Cajuína); ao desenvolvimento de pipeline de Cajuína e AGV VII; e à modernização e manutenção dos ativos em operação.
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